Fernanda Montenegro e mais uma galera foda em clipe de canção-protesto
- Ricardo Sodré
- 1 de jun. de 2018
- 2 min de leitura
Atualizado: 27 de dez. de 2018

A Anistia Internacional lançou nesta semana, em comemoração aos seus 57 anos, e aos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o clipe da canção-protesto Manifestação. A letra é composta por Carlos Rennó, tem música de Russo Passapusso, Rincon Sapiência e Xuxa Levy, e aborda as violações de direitos humanos frequentes no Brasil e chama a sociedade a se mobilizar. E com 8 minutos de duração, a faixa quer provocar uma reflexão sobre esse momento histórico lamentável que vivemos, com essa retomada do conservadorismo, dos discursos e crimes de ódio. O letrista, Carlos Rennó, chegou a declarar que: "São muitas conquistas e direitos negados, e pior: de muita pouca luz à vista. E não só o presente é mau, mas as perspectivas são igualmente más".
E fora nossa Fernandinha Montenegro, temos um time de peso, com mais 31 artistas, escolhidos a dedo, que em geral nos representam muito - por serem pessoas já ligadas a uma militância. Na performance temos , participam do videoclipe os artistas Criolo, Péricles, Rael, Rico Dalasam, Paulo Miklos, As Bahias e a Cozinha Mineira, Luedji Luna, Siba, Xênia França, Ellen Oléria, BNegão, Filipe Catto, Chico César, Paulinho Moska, Pretinho da Serrinha, Pedro Luís, Marcelino Freire, Ana Cañas, Marcelo Jeneci, Márcia Castro, Larissa Luz, Ludmilla e Chico Buarque. A gravação também tem a participação das atrizes Camila Pitanga, Letícia Sabatella e Roberta Estrela D’Alva.
Rennó ainda disse sobre o elenco, que desde o início do processo de composição foram surgindo nomes que ele julgava combinar com o tema abordado. “Para definir quem convidar, eu tive a colaboração, primeiro, do meu parceiro Xuxa Levy, com quem conversei bastante a respeito, e também de algumas pessoas da própria Anistia. Muitos artistas foram convidados, se interessaram, mas não puderam participar por causa de suas agendas. Os que aceitaram e puderam estão lá”.
O clipe, gravado todo em efeito preto e branco, dirigido por dirigido por João Wainer e Fábio Braga, intercala imagens de bastidores, feitas estúdio com os artistas convidados, e recortes de manifestações e situações conflito. Vale a pena demais assistir, principalmente pela qualidade evocada tanto em sua obra, quanto em seu discurso:
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