O melhor do brega em Paraíso Perdido, filme que estreou dia 31
- Ricardo Sodré
- 1 de jun. de 2018
- 2 min de leitura
Atualizado: 27 de dez. de 2018

Ontem, 31/05, estreou Paraíso Perdido, mais um filme nacional que eu decido trazer compartilhar com vocês, antes de eu mesmo ir vê-lo. Eu já disse e repito sempre que posso, o quanto é importante valorizarmos o cinema nacional, e o quanto de coisa boa é produzido aqui no país. E parece que temos mais um desses casos na mão.
O filme de Monique Gardenberg (diretora de Ó Pai, Ó), gira em torno da boite Paraíso Perdido, um refúgio da música brega. E a trama apresenta este universo através da ótica do policial à paisana Odair (Lee Taylor), após ele salvar a drag queen Imã (Jaloo, que faz aqui sua estreia no cinema) de um ataque homofóbico, achando que se tratava de uma mulher. Diante da violência, ele é contratado como segurança de Imã, que é a principal estrela do local, além de neta de José, o personagem de Erasmo Carlos, que é o dono da boate e patriarca da família que vive do negócio. E os demais integrantes da família são os filhos Angelo (Júlio Andrade), Eva (Hermila Guedes), que está presa depois de matar o homem que a espancou enquanto estava grávida de Imã, o filho adotivo Teylor (Seu Jorge) e a neta Celeste (Julia Konrad).
Olha esse elenco, meus anjos. Dá vontade, né? Pois é, ainda temos Malu Galli, Marjorie Estiano (que parece que está apostando no cinema esse ano), Humberto Carrão (um que só escolhe hino no cinema), Felipe Abib, Paula Burlamaqui e eterna musa da pornochanchada Nicole Puzzi.
E inclusive, é Humberto Carrão e Jaloo que juntos, deram uma alavancada no nome do filme, isso porque os dois protagonizam uma cena de sexo, e isso chamou a atenção do público. Ainda segundo uma entrevista para o UOL, a cena foi gravada sem ensaio, e Carrão declarou: "A Monique foi malandra, no filme tem algumas imagens que me parecem feitas depois de um ‘corta’. Mas foi bonito perceber que mesmo depois, rolou um carinho, a gente se gostou. Era uma cena importante para o filme, pra gente."
Claro que a publicidade da tal cena de sexo não foi recebida só com curiosidade positiva, mas o público conservador que só consegue ver filme com cena de sexo hétero, já está esperneando a torto e a direito. Ainda bem que nem nós, nem Monique ligamos para isso. Agora, vamos ver o trailer dessa obra, né? Porque no mais, é como diz Tati Quebra Barraco: quem gostou bate palma, quem não gostou, paciência. E a dica para quem for no cinema nos próximos dias, está dada.
Atualização, 27/12, 20:26 - O filme agora também está na Netflix!
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